domingo, 3 de agosto de 2008

Marli - Garota Creente

Além de boa cantora é uma filósofa.
Aproveitem os links relacionados, essa é minha preferida, mas as outras músicas dela tb são boas.
Passarei a semana cantando "Eu sinto tanta vontade de tirar pra vc minha calcinha, mas eu ñ posso pq o diabo vai me levar."




Ariba! Iuiuiui!


Pra quem não conhece a maravilhosa Marli, leia mais:

DOMÉSTICA VIRA SENSAÇÃO NO YOUTUBE COM SUA MACUMBAPOP
Incentivada pelo filho do patrão, Marli -- a Björk de Feira de Santana -- faz sucesso no site com o vídeo "Bertulina"Imprimir Enviar por e-mail Receber Newsletter

Shin Oliva Suzuki, do G1, em São Paulo





Marli no vídeo de 'Bertulina' A chance de aparecer no site YouTube trouxe à luz uma série de cantores-amadores ou de loucos por um instante de fama. No Brasil não é diferente. Há, entre os milhares de candidatos, covers de Legião Urbana (naturalmente), um artista que já tentou ser "o deputado das raves" e uma cantora e seu vídeo que vêm reinventando o estilo trash no Brasil: Marli e "Bertulina".

A peça causou sensação entre os internautas e logo se espalhou por outros sites. Mas só no YouTube já são mais de 200 mil acessos, tornando "Bertulina" um dos maiores sucessos entre os vídeos amadores brasileiros. A cantora também já é tema de uma comunidade no Orkut.

O vídeo e a música contam uma obscura história de terror e assassinato em imagens em preto-e-branco. Sob um teclado pavoroso (em todos os sentidos da palavra), Marli canta: "Ainda chupo minha ferida /Aberta e escancarada / Meu pai se afundou na bebida / E minha mãe foi degolada". A faixa já foi rotulada de macumbapop.

E quem é Marli? Ela existe, mas também não. Marli Souza Silva, 23 anos, é uma empregada doméstica de Feira de Santana e foi escolhida pelo filho de seus patrões, o universitário Antonio Augusto Farias, 19 anos, para servir de veículo para um projeto musical e visual de "trash de conteúdo", como o próprio define no site oficial de Marli.

"O personagem que eu e a Marli 'real' criamos é inspirado em cantoras como Madonna e Björk , uma versão exagerada e, digamos, 'avacalhada' dessas cantoras, sem nunca denegrir a imagem das mesmas, até porque eu sou fã das duas. Gostamos de explorar temas polêmicos como sexo e religião em boa parte das músicas, sempre com uma boa dose de humor negro."

Por email, ele diz que tudo começou quando encontrou um caderno com letras e versos de Marli. Daí, a coisa evoluiu até "Bertulina". "Quando fizemos o clipe de 'Bertulina', por exemplo, eu não esperava que fossem considerar algo de terror, demoníaco, ou classificarem a música como “macumba metal”, gótica ou coisa que o valha. Eu só achava que era uma história bem dramática. Acho que o terror nas minhas idéias é inconsciente", diz Antonio.

"Achei que seria engraçado fazer da Marli uma paródia das duas: são consideradas ‘rainhas’, são baixinhas, polêmicas e divertidas de se ouvir, pelo menos pra mim."

A "carreira" de Marli tem quatro discos virtuais ("Rainha das Trevas", "Virgem Brasileira", "Eu Gosto de Louvar" e "Colostro"), a trilha sonora de uma "minissérie" escrita de seis capítulos ("Uma Garota do Cacete") e uma coletânea ("A Árvore Ginecológica"). Além de "Bertulina" há o vídeo para a música "Linha Direta".

Antonio Augusto disse em sua página que toda a concepção é só um personagem que Marli faz. "A Marli tem um grande senso de humor, é extrovertida e desencanada, e faz isso, acima de tudo, porque gosta e se diverte bastante." Hoje, mãe de dois filhos, Marli não trabalha mais como empregada doméstica.

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